“Perante esta nova realidade foi decidido alargar o período de caça ao coelho-bravo, uma medida consensual entre todos os conselheiros”, adianta a nota do executivo regional.

Segundo a direção regional dos Recursos Florestais, “os efeitos do último surto da Doença Hemorrágica Viral (DHV), ocorrido no início deste ano, em São Miguel, manifestaram-se apenas na parte ocidental, onde a abundância de coelho-bravo baixou consideravelmente, obrigando à interdição da caça”.

“Na parte oriental da ilha, onde o surto não se verificou, surgiram recentemente sinais de um aumento da abundância de coelho-bravo para níveis que justificam uma retificação da pressão da caça sobre esta espécie, de modo a evitar que esse aumento possa vir a afetar as culturas agrícolas ou povoamentos florestais locais, lê-se na nota divulgada pelo executivo açoriano.

Ainda assim, continua interdita a caça ao coelho-bravo na zona das Sete Cidades, no concelho de Ponta Delgada, e de Água Retorta, no concelho da Povoação.

Fonte: RTP Açores