Apenas alguns dias sem proibição (a temporada começou em meados de Outubro) foram suficientes para confirmar o momento delicado da caça menor na Galiza. Uma actividade lúdica que gera um volume de negócios superior a 50 milhões de euros por ano, mas sobre a qual pesam graves problemas que podem condicionar a sua continuidade a curto e médio prazo.
Uma das maiores preocupações para os caçadores é a escassez de espécies como a lebre, perdiz e, principalmente, o coelho, que nos últimos anos tem sido fortemente afetada pela presença de mixomatose. Esta doença viral é altamente contagiosa e, na maioria dos casos letais para os indivíduos infectados, cujos sintomas mais óbvios são o aparecimento de tumores em cabeça, ânus e órgãos genitais.
